domingo, 27 de abril de 2014

Práxis Libertadora de Jesus! Parábolas do Reino em Mateus!

      Este foi o tema do Encontro de Espiritualidade da Vida Religiosa Inserida e Solidária/RS, realizado de 25 a 27 de abril de 2014, pela CRB. Foi um encontro muito rico e profundo de partilha, aprofundamento e celebração da caminhada da Vida Religiosa Consagrada em missão.
Com a participação de diversas congregações e a assessoria do Sr. Ildo Bohn Gass, viajamos pelos lugares sagrados através das imagens, dos sentimentos e do coração procurando comungar da experiência de Jesus, fiel até o fim com o Reino de Deus, a família de Deus.
Partindo do significado da prática, esta leva ao pensamento e o pensamento leva à prática. Por isso práxis. Assim foi o agir de Jesus, um agir pensado. Tinha uma reflexão sobre a sua prática. Jesus mistura prática e pensamento. Vivia um processo dialético, por isso Práxis libertadora. Porque existiam outras práticas, que não eram libertadoras.
O símbolo mais evidente que a prática de Jesus foi libertadora foram Cruz/Romanos/Herodes; Templo/Sinangoga/Caifas/Sinédrio.
 
A cruz é um símbolo muito importante para a vida de toda a Igreja e de todas as Igrejas. Não esquecendo, porém que a cruz é uma expressão de distorção e de condenação. Todos os que reuniam gente, contestava o império, era cruz para eles. Cruz significa o preço para quem quer seguir Jesus. Instrumento de execução dos subversivos junto aos pobres em defesa da justiça. A cruz é o sinal da vitória sobre a morte. Jesus foi executado com o instrumental do império romano aos subversivos. A forma de intimidação. Remete aos verdadeiros responsáveis pela morte de Jesus, que foram os romanos.
As parábolas mostram que Deus está no cotidiano da vida: o pão, o fermento, a semente. Ajuda a ver Deus no cotidiano. Ensinando o povo com as parábolas, Jesus transferiu o sagrado excepcional para o cotidiano da vida desde o ser Igreja, sistema educacional, relações de gênero e intragênero, o espaço missionário da Vida Religiosa Consagrada. O Evangelista Marcos é o evangelista que descreve a prática de Jesus e o evangelista Mateus conecta o termo justiça com a pessoa de Jesus. A justiça de Deus é a vontade de Deus.

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